segunda-feira, 27 de agosto de 2018

A tecnologia pode curar doenças, mas, prevenir, cabe a nós.

Desenvolvido pelo Hospital A.C.Carmargo, o livro de receitas “Oficina de Culinária” mostra que é possível prevenir doenças com uma alimentação saudável. São mais de 240 sugestões elaboradas pelo Serviço de Nutrição e Dietética da instituição.



Você já parou para pensar quantos livros e sites de receitas existem hoje em dia? Como curiosidade, pesquisei a palavra “receitas” no Google antes de começar a redigir este artigo. O site de buscas encontrou... acredite... meros 117 milhões de resultados – quando a busca foi realizada em inglês, foram encontrados 903 milhões de sites.

Oficina de culinária saudável

Mas, se você está buscando por receitas que fazem bem à saúde – e ainda possam ajudar a prevenir doenças, o livro de receitas “Oficina de Culinária” pode satisfazer a sua busca.

Desenvolvido pelo Hospital A.C.Carmargo, em São Paulo, “Oficina de Culinária” traz receitas especiais para prevenir o câncer, controle de diabetes, hipertensão, intolerância ao glúten e à lactose, entre outros.

Por meio da união dos preceitos nutricionais e das técnicas gastronômicas, o Serviço de Nutrição e Dietética do A.C.Camargo Cancer Center busca conscientizar, de forma criativa, sobre a importância da alimentação para a saúde das pessoas.

O livro, com mais de 240 receitas apresentadas em suas 307 páginas, tem por objetivo resgatar o prazer da alimentação e proporcionar a cada participante uma experiência diferente ao tocar, sentir o aroma e degustar receitas elaboradas.

As receitas dispostas nesse livro dão dicas de como aproveitar o máximo de cada alimento.

Baixe o livro gratuitamente:

Para baixar o livro “Oficina de Culinária” em seu computador gratuitamente, clique aqui, e bom apetite!

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Financiado pelo Google, protótipo evita queda de idosos

Quedas em idosos são consideradas um problema de saúde pública devido à gravidade das lesões que podem gerar.

 

Uma pesquisa feita em parceria entre o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP) e o Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) levará ao desenvolvimento de um produto para auxiliar idosos a evitar quedas.

O projeto foi premiado no fim de agosto com uma bolsa de estudos financiada pelo Google, com duração de um ano. Quedas em idosos são consideradas um problema de saúde pública devido à gravidade das lesões que podem gerar.

Há vários métodos para auxiliar cuidadores e médicos a prevenir esses acontecimentos, mas eles costumam limitar a liberdade dos idosos.

O novo projeto tenta resolver essa questão de outra perspectiva. Com a utilização de um acelerômetro – pequeno aparelho que mede a alteração de velocidade durante um percurso –, a pesquisa pretende detectar tendências que podem levar idosos saudáveis a quedas em um futuro próximo. Como o acelerômetro é pequeno, pode ser convertido em um produto dedicado para esse fim, como uma pulseira.

A pesquisa foi realizada pela aluna de mestrado de Gerontologia da UFSCar Patrícia Bet, com orientação do professor Moacir Ponti, do ICMC, e também conta com o apoio da professora Paula Costa Castro, da UFSCar.

O trabalho de Bet é uma extensão de sua iniciação científica com Bolsa da FAPESP.
Segundo o ICMC, um dos diferenciais da pesquisa em relação a soluções comerciais existentes é que essas detectam a queda depois que ela aconteceu, ou no momento em que ela acontece. No novo modelo, consegue-se identificar se a pessoa tem um histórico de quedas recente, o que pode permitir detectar se a pessoa cairá no futuro.
O projeto da USP e da UFSCar realizou diversos testes e estabeleceu uma amostra de 74 idosos sem histórico de quedas nos últimos seis meses.

A avaliação consistiu em um questionário sociodemográfico e outro de rastreio cognitivo, que analisa diversos domínios: atenção, memória, orientação, capacidade de nomeação, de obediência a um comando verbal/escrito, de redação livre de uma sentença e de cópia de um desenho complexo.

Com a etapa de teste concluída, os pesquisadores precisam de tempo para acompanhar os voluntários e analisar os resultados. “Vamos ligar de três em três meses para saber se os idosos caíram e, no final, vamos saber quem caiu em cada período desse tempo. Supondo que uma parte dos participantes venha a cair, nós vamos comparar os dados deles com os dos que não caíram”, disse Ponti.

O resultado final, segundo os pesquisadores, deverá estabelecer padrões de alerta, para que cuidadores e médicos tomem as medidas necessárias que evitem uma queda.
A próxima meta do projeto é desenvolver um produto que colete os dados a todo o tempo e possa ser utilizado no dia a dia, por qualquer idoso.

 

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Documentário sobre amor na terceira idade será lançado em Juiz de Fora

O documentário Sempre Amor, da diretora Mariana Musse Ferraz, será lançado nesta sexta-feira, 10 de agosto, no Museu de Arte Murilo Mendes - Rua Benjamin Constant, 79, Centro, às 20h.

O primeiro longa-metragem da juiz-forana vai trata o amor sob o ponto de vista da terceira idade, porém, não em uma perspectiva de apagamento social, mas sim trazendo de volta desejos e sonhos que não envelhecem.



Segundo Mariana, o objetivo foi valorizar as histórias, lembranças e dar importância a elas: “Foi uma vontade de lançar um olhar para pessoas que estão em uma idade avançada, que já têm uma trajetória de vida, e, por isso, já teriam vivenciado, ou não, histórias de amor. E também, escolher pessoas que têm pouco lugar de fala”.

Além disso, ao mesmo tempo em que desconstrói o amor romântico, o documentário pretende despertar no público, ainda mais, esse sentimento, ao mostrar histórias como a de Ruth, que mora em um abrigo de idosos, inconformada por viver até hoje um amor platônico; a de Olga, que se absteve de tudo isso com convicção; e a de “Zekinha”, quase 100 anos, que não desistiu de amar após ficar viúva. Depois de mais de 60 anos sem ver seu primeiro namorado, com quem rompeu um noivado, eles se reencontraram e conversam ao telefone todos os dias.

A produção foi viabilizada por meio da Lei Murilo Mendes de Incentivo à Cultura.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Em 2060, o Brasil terá 173 pessoas com mais de 65 anos para cada 100 crianças de até 14 anos.

Os dados fazem parte do estudo ‘Projeção de População’ do IBGE, divulgado no último dia 25 de julho. O estudo indica, também, que as mulheres continuarão vivendo mais do que os homens.partir de 2039, o Brasil terá, em média, mais pessoas com 65 anos ou mais do que crianças de até 14 anos. Os dados fazem parte do estudo ‘Projeção de População’ do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado no último dia 25 de julho.




Inversão

Hoje, segundo o estudo, o Brasil tem 43,2 pessoas com 65 anos ou mais para cada cem crianças de até 14 anos. Daqui a 21 anos, em 2040, no panorama nacional, teríamos mais de 100, ou seja, um idoso para cada criança brasileira, chegando a 173 para cada 100 crianças ao fim de 2060.

O primeiro estado a atingir essa inversão será o Rio Grande do Sul, 101 idosos para cada cem crianças de até 14 anos já em 2029. Rio de Janeiro e Minas Gerais devem atingir o mesmo patamar em 2033 e, sete anos depois, ficariam com os índices de 126,7 e 130,2, respectivamente.

Os demais estados só alcançariam a marca após 2040. Na projeção feita para 2060, segundo o IBGE, apenas Amazonas e Roraima ainda terão mais crianças de até 14 anos do que idosos.

Em 2047, a população total diminui

O país tem, hoje, 208.494.900 milhões de habitantes, número que deve crescer até 2047, quando deverá chegar a 233,2 milhões de pessoas.

De acordo com o estudo, em 2060, a população começará a cair de forma gradual, até os 228,3 milhões. Daqui a 42 anos, um quarto dos brasileiros (25,5%) deverá ter mais de 65 anos – atualmente, os idosos representam pouco mais de 9% da população.

Em 2060, o país teria 67,2% de cidadãos considerados dependentes (acima dos 65 ou abaixo dos 15 anos) para cada cem pessoas em idade de trabalhar. A razão de dependência hoje é de 44%.

Mulheres continuarão vivendo mais do que os homens

Enquanto no país a expectativa de vida atual é de 76,2 anos na média entre homens e mulheres e poderá chegar a 81 anos em 2060, Santa Catarina, que hoje tem a maior expectativa de vida ao nascer para ambos os sexos (79,7 anos), deverá manter a liderança, chegando aos 84,5 anos em 2060.

No outro extremo, o Maranhão (71,1 anos) tem a menor esperança de vida ao nascer em 2018, condição que deverá ser ocupada pelo Piauí em 2060 (77 anos).

O estudo indica que as mulheres continuarão vivendo mais do que os homens. O indicador feminino, atualmente em 79,8 anos, chegaria a 84,2 anos. Já para os homens, o número passaria de 72,7, em 2018, para 77,9, em 2060.