quarta-feira, 29 de março de 2017

10 formas de prevenir o Alzheimer e a perda de memória

Nos últimos anos, centenas de pesquisadores ao redor do mundo têm se dedicado a estudar as causas e as possíveis formas de prevenção da doença de Alzheimer. Foi com base nos estudos científicos mais recentes que a jornalista americana Jean Carper elaborou o livro 100 Dicas Simples para Prevenir o Alzheimer – E a Perda de Memória (tradução Leila Couceiro; Sextante, 288 páginas, 29,90 reais). Para a publicação, a autora traduziu a informação médica em atitudes simples que podem ser incorporadas ao dia a dia para evitar o surgimento dos problemas de memória.

O Alzheimer é a forma mais comum de demência causada pela deterioração e atrofia lenta e progressiva do cérebro, ocasionada por dois tipos de dano neuronal: depósito de placas de proteína beta-amiloide e emaranhados de proteína tau no cérebro. A doença não tem cura e os medicamentos apenas ajudam a preservar o que restou da função cerebral, além de possibilitar o tratamento de sintomas secundários como insônia e depressão. Em estágios avançados, os problemas de memória podem vir acompanhados de dificuldade de locomoção, comunicação e deglutição e incontinência.

Sabe-se que o Alzheimer e outras demências são influenciadas pelos genes, que podem ganhar ou perder importância de acordo com estilo de vida e fatores ambientais. Então, pessoas com genes relacionados ao Alzheimer têm mais predisposição, mas não necessariamente estão predestinadas a desenvolver a doença. Por isso, segundo o livro, é tão importante realizar atividades e ter hábitos que mantenham o cérebro o mais ativo e saudável possível. 

Com base na publicação, o site da VEJA selecionou dez atitudes que podem evitar o surgimento da doença:

1. Siga a dieta mediterrânea
Alimentos como verduras, azeite, peixe e vinho podem manter o Alzheimer bem longe. Sabe-se que o ômega 3, presente em peixes ricos em gordura, como o salmão, ajuda a prevenir a doença.

Pesquisadores descobriram que o oleocantal, composto presente no azeite extra virgem, impede que os pequenos aglomerados iniciais de beta-amiloide se agarrem às sinapses das células nervosas, retardando a doença.

Já as verduras folhosas e crucíferas, como o espinafre, são capazes de frear e reverter a perda de memória. Estudos mostram que comer, em média, três porções de verduras e legumes por dia pode rejuvenescer a idade cognitiva de uma pessoa em cinco anos.

Por fim, o vinho, principalmente o tinto, tem o poder de bloquear a perda de memória.


2. Não tenha medo da cafeína


A substância combate as toxinas do Alzheimer no cérebro, o que previne contra a doença e também ajuda diminuir o comprometimento, caso a demência já tenha se iniciado.
 
Além isso, outras pesquisas mostram que beber café desde a juventude reduz o risco da doença. A bebida funciona como um anti-inflamatório que ajuda a bloquear os efeitos do colesterol no cérebro, além de ser uma ótima fonte de antioxidantes.
   

3. Seja mais tranquilo e positivo


O stress produz hormônios indesejáveis para o cérebro. Pessoas com comportamento positivo, maleável e tranquilo são menos propensas a enfrentar problemas de memória e demência. Além disso, pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que pessoas deprimidas possuem maior risco de desenvolver Alzheimer.
   

4. Aumente sua reserva cognitiva


Estudos mostram que, mesmo um cérebro acometido pelo Alzheimer, pode continuar funcionando se tiver muitos conhecimentos acumulados ao longo dos anos. Além disso, pessoas com maior grau de instrução são menos propensas a apresentar sintomas da doença.

   
5. Cuide da sua saúde
É importante controlar problemas como colesterol alto e diabetes. Os cientistas ainda não desvendaram como altos níveis de colesterol contribuem para o surgimento do Alzheimer, mas eles sabem que isso de fato acontece. Estudos já mostraram que ter um colesterol total alto pode contribuir para o desenvolvimento da demência três ou quatro décadas mais tarde.

Para quem sofre de diabetes tipo 2, o risco pode ser até três vezes maior de ter Alzheimer. Além disso, quanto mais cedo a pessoa desenvolve a condição, maior a probabilidade de desencolver de comprometimento cognitvo.

   
6. Controle a pressão arterial


Essa é uma das principais formas de adiar ou prevenir a demência. Se não for controlada, a pressão alta provoca perda de memória precoce, dobra as chances de desenvolver Alzheimer e aumenta em seis vezes o risco de demência vascular - quando o fluxo de sangue para o cérebro é reduzido ou bloqueado e, assim, os neurônios morrem por falta de nutrientes.

   
7. Preocupe-se com o excesso de peso


Estudos mostram que indivíduos com sobrepeso ou obesidade apresentam degeneração severa do cérebro -- o que causa encolhimento do órgão e cria condições para o processo de demência. Sabe-se também que uma dieta com menos calorias está relacionada à redução da taxa de envelhecimento cerebral. Ou seja, as pessoas que comem menos têm cérebros mais sadios, mais funcionais e, consequentemente, com menor risco de Alzheimer.

   
8. Tenha uma boa noite de sono
Estudos mostram que dormir mal com frequência pode provocar um tipo de dano cerebral semelhante ao da doença. Também se descobriu que o sono ajuda a manipular os níveis da beta-amiloide. Por isso, dormir bem pode manter os níveis dessa toxina mais baixos, o que ajuda a prevenir os sintomas de Alzheimer.
   
9. Mantenha-se fisicamente ativo

É conhecido que a prática de exercícios físicos estimula o cérebro. Outras pequenas atividades do dia a dia como levantar da cama, escovar os dentes e até mesmo abrir a geladeira também podem contribuir para grandes ganhos cognitivos. Quanto mais você se movimenta, melhor você pensa.

   
10. Dê sentido à sua vida


Um estudo mostrou que pessoas que têm um propósito na vida apresentaram um risco de Alzheimer 2,5 vezes menor do que aqueles com uma visão triste e insatisfeita. Pesquisadores também descobriram que é importante sempre fazer algo novo, já que a resposta do cérebro a qualquer novidade pode colaborar para evitar o Alzheimer. Pode ser aprender um idioma, fazer aulas de música, artes e até mesmo montar um quebra cabeça.


Fonte: Veja

quarta-feira, 22 de março de 2017

Dicas para prevenir fraturas na Terceira Idade

A idade da população está aumentando com a evolução da medicina. Com isso, o número de quedas e fraturas nesse grupo de pessoas provoca grande aumento do número de internações hospitalares e o custo médico em geral.

O envelhecimento populacional passa a ser um problema de saúde pública, já que um idoso acima de 75 anos tem 32% de chance de queda e 34% dessas quedas provocam algum tipo de fratura. Quase METADE desses acidentes acontece no trajeto entre o banheiro e o quarto, principalmente à noite.

Quedas que provocam fraturas instáveis na região do quadril em idosos demandam tratamento cirúrgico. E desses operados, 1/3 ficam curados, 1/3 caminham mal por conta da fratura e 1/3 morrem em 1 ano.

Num estudo de 2016 sobre fatores de risco para mortalidade daqueles internados com fraturas, constatou-se que a maioria das fraturas ocorreu em casa. E mais da metade dos casos simplesmente caiu ao solo.  Mudanças nos hábitos pessoais e na residência são necessárias:


HÁBITOS PESSOAIS

Utilizar dispositivos para auxílio à marcha, como bengalas, andadores e cadeiras de roda.

Ter disponível pegadores para evitar abaixar-se ao solo.

Cuidado com os medicamentos. Muitos têm a mesma cor. Podem ser confundidos e ingeridos inadequadamente. Ter recipientes próprios para armazená-los e prepará-los antecipadamente (ex: com uma semana de antecedência) e num recipiente apropriado ajuda muito a evitar enganos.Medicações psicotrópicas devem ter cuidado redobrado. Enganos na ingestão ou a ingestão de múltiplos medicamentos psicotrópicos devem ser bem avaliada e evitada ao máximo. Consultas frequentes ao médico que os prescreveu é forma de ajustar doses e evitar problemas com seu uso.

Exames laboratoriais frequentes e a visita ao médico podem ajudar a evitar a anemia, assim como orientação da correta alimentação, tão mais importante que medicamentos.

Estar em dia com seu oftalmologista também ajuda a evitar quedas por não enxergar corretamente os obstáculos pelo caminho.


EM CASA

Quintal: corrimãos ajudam a realização de caminhadas evitando isolamento dentro de casa.

Evitar desníveis ou escadas. Pode-se adaptar o local com rampas com corrimãos ao invés de degraus. Se houver falta de iluminação, colocar luzes de balizamento ou mesmo pintar faixas.

Escadas: corrimãos que cubram toda a extensão da escada ou rampa.

Evitar tapetes e carpetes no início ou no fim de um lance de escadas.

Piso antiderrapante utilizando material próprio colado ao solo é medida importante a ser tomada.

Quarto: a altura correta da cama é quando o idoso consegue sentar na beira e toca facilmente os pés no solo.

Interruptores de luz ao alcance da mão são muito importantes, ou sensores que detectam movimento e acionam automaticamente.

Barras de apoio para levantar-se dão mais segurança ao entrar e sair da cama.

Armários em altura que facilite seu acesso e janelas leves e simples de abrir.

Lavanderia: Armários de fácil acesso e organizados. Eletrodomésticos em altura que permita seu manuseio.

O varal de teto deve permitir o manuseio individual. Os que descem em conjunto podem ser pesados e perigosos.

Tábuas de passar roupa em altura regulável, onde o braço do usuário fique em 90 graus de flexão dão mais estabilidade e evitam acidentes.

Cozinha: Torneiras com alavanca que facilitam seu manuseio, ou que funcionam com toque e bancada do fogão com altura de 80cm facilitam as atividades culinárias.

Utensílios mais usados em armários de fácil acesso

Pratos de plástico e copos inquebráveis.

Panelas com alças nas duas laterais ajudam a dividir o peso.

Não se deve subir em bancos para pegar coisas fora do alcance. 

Verificar constantemente os bicos de gás é medida importantíssima.

O uso de facas deve ser o mínimo possível.

Evitar quando possível que a pessoa idosa utilize fogão a gás.

Banheiro: trancas que abrem por dentro e por fora ajudam se o idoso passar mal e cair.

Vaso sanitário em altura elevada facilita levantar-se. Isso consegue-se com elevador de vaso sanitário ou com base elevada de alvenaria.

Barras de apoio laterais devem ser instaladas.

Piso antiderrapante e fosco diminui o risco de queda.

No box, porta de correr sem degrau ou obstáculo aos pés, adesivos antiderrapantes no seu interior, barras de apoio, banco ou cadeiras especiais de banho. Se possível retirar o box.


Venha conhecer os inúmeros produtos para prevenir fraturas na terceira idade em nosso site: www.mundogeriatrico.com.br 

segunda-feira, 6 de março de 2017

Suporte Terapêutico Antirrefluxo Adulto

O Suporte Terapêutico Antirrefluxo foi desenvolvido para elevar a altura do tronco, promovendo uma posição mais inclinada e obtendo-se uma diminuição dos efeitos do refluxo. Assim, o Suporte Antirrefluxo impede que o conteúdo do estômago retorne para o esôfago, a laringe e a faringe, evitando sintomas decorrentes como tosse, pigarro, rouquidão e dores na garganta.

Pode também ser usada em casos de obstrução nasal, melhorando a respiração e reduzindo o ronco. Além disso, facilita o descanso durante a gravidez.

Com espuma de alta densidade em poliuretano, o suporte terapêutico proporciona um sono tranquilo e confortável. Composto por duas partes que se unem por uma capa lavável e removível em tecido 100% algodão, ele pode ser transportado com facilidade para qualquer lugar.

Veja abaixo as características deste produto:

Medidas:    82x70x14

Revestimento: Algodão

Composição:
• Enchimento: Espuma 100% Poliuretano;
• Capa fixa e removível: 100% Algodão.

O único com aprovação da Anvisa.

- Previne o retorno do ácido estomacal para o esôfago, laringe e faringe;
- Evita tosse, rouquidão, pigarro e dores de garganta decorrentes do refluxo;
- Reduz o ronco;
- Facilita o descanso na gravidez;
- Melhora a respiração em casos leves de obstrução nasal;
- Bipartida, fácil de transportar;
- Acompanha capa removível e lavável.

 

https://www.mundogeriatrico.com.br/produto/suporte-terapeutico-antirrefluxo-adulto/
Este produto foi desenvolvido para trazer mais conforto para adultos que sofrem de refluxo gastroesofágico, promovendo a inclinação do tronco substituindo o uso das antigas "Páginas Amarelas" ou "tijolos".
O único com aprovação da Anvisa.

- Previne o retorno do ácido estomacal para o esôfago, laringe e faringe;
- Evita tosse, rouquidão, pigarro e dores de garganta decorrentes do refluxo;
- Reduz o ronco;
- Facilita o descanso na gravidez;
- Melhora a respiração em casos leves de obstrução nasal;
- Bipartida, fácil de transportar;
- Acompanha capa removível e lavável. - See more at: http://www.copelcolchoes.com.br/suporte-terapeutico-antir-refluxo-adulto/p?idsku=2000783&gclid=CIrbwKHJwtICFQgFkQodJI4GSw#sthash.9FEugIJV.dpuf

quarta-feira, 1 de março de 2017

Realidade Virtual para a 3ª Idade!


A discussão sobre a Reforma da Previdência nesta semana me fez refletir bastante sobre o envelhecimento da população em vários países do mundo e como não estamos nos preparando para lidar com essa mudança.

Segundo o IBGE, a população idosa vai triplicar nas próximas décadas e passará de 19,6 milhões (10% da população brasileira), em 2010, para 66,5 milhões de pessoas, em 2050 (29,3%).

Junto com o envelhecimento da população, estima-se que o número de pacientes que sofrem em todo o mundo com doenças como Alzheimer e Demência vá dobrar dos atuais 35,5 milhões para 65,7 milhões em 2030, segundo o Relatório de 2012 da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Meu pai é um dos idosos brasileiros que sofre com demência e a dificuldade para encontrar profissionais e instituições preparadas para tratar desse problema (além do alto custo envolvido em qualquer tratamento) foi um dos choques de realidade que eu tive desde que minha família recebeu o triste diagnóstico da doença há 4 anos.

Por causa dele, comecei a conviver com outros idosos que enfrentam situações semelhantes e a perceber que além da questão da saúde em si, esse idosos enfrentam outros desafios como falta de acesso à entretenimento, falta de acesso à atividades que estimulem o cérebro e a solidão.

Foi por isso que me chamou a atenção quando descobri, recentemente, que entre diversas pesquisas sendo realizadas na área de saúde, uma tecnologia inesperada tem emergido como potencial ferramenta para ajudar idosos a navegar os desafios da terceira idade. Trata-se da realidade virtual.

Como a realidade virtual pode ajudar idosos

Aqui nos EUA, há diversos pesquisadores e empresas criando soluções para idosos usando realidade virtual.

Uma delas é a startup Rendever, criada por dois estudantes do MIT. A empresa quer ajudar idosos com limitações financeiras e de locomoção a viajar pelo mundo durante a terceira idade por meio da realidade virtual.

A startup defende que, além dos benefícios sociais, a ferramenta ajuda estimular a função cerebral e promove um sentimento de realização nos usuários.

A empreendedora Sonya Kim também está investindo em realidade virtual para idosos. Sua empresa, criadora de uma solução chamada Aloha VR, desenvolve filmes que misturam belas paisagens, música e textos para transportar pacientes idosos para outra realidade, ao menos por alguns minutos.

O objetivo é ajudar os usuários a relaxarem, estimular o cérebro e oferecer uma alternativa para as diversas horas em frente a TV. “(A realidade virtual) permite que eles esqueçam dores crônicas, ansiedade e o fato de que eles estão sozinhos”, disse Sonya em uma entrevista à NPR.

Já o instituto britânico Alzheimer’s Research UK está tentando aumentar o entendimento sobre o que é viver com Alzheimer. O instituto lançou A Walk Through Dementia, um aplicativo gratuito para smartphones com o sistema Android que usa a realidade virtual para mostrar como é viver com a doença.

Os usuários do aplicativo podem usar o óculos de realidade virtual Google Cardboard para sentir na pele as limitações de pacientes com Alzheimer em situações cotidianas, como fazer compras no supermercado, caminhar pelas ruas ou lidar com perda de memória e alucinações.

A experiência pode ser assustadora nos tempos atuais. Testei o aplicativo e lembrei que meu pai foi diagnosticado com demência (o Alzheimer é um dos tipos de demência) aos 62 anos de idade. A aposentadoria dele, desde então, é uma fonte importante de renda para ajudar com os custos do tratamento.

Pelas novas regras propostas pelo governo eu conseguiria, com sorte, me aposentar com valor integral aos 68 anos de idade. Foi um daqueles momentos em que realidade atual é tão assustadora que deu vontade de fugir para a realidade virtual.


Fonte: Estadão