segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Livro de Receitas do Hospital A.C. Camargo

Um importante caminho para a prevenção do câncer e outras doenças é ter hábitos de vida saudáveis. Por meio da união dos preceitos nutricionais e das técnicas gastronômicas, o Serviço de Nutrição e Dietética do A.C.Camargo Cancer Center busca conscientizar, de forma criativa, sobre a importância da alimentação para a saúde das pessoas.

A Oficina de Culinária tem por objetivo resgatar o prazer da alimentação e proporcionar a cada participante uma experiência diferente ao tocar, sentir o aroma e degustar receitas elaboradas.
 
As receitas dispostas nesse livro dão dicas de como aproveitar o máximo de cada alimento, abordando temas voltados não somente à prevenção do câncer, mas também ao controle de diabetes, hipertensão, intolerância ao glúten e à lactose, entre outros.

O A.C.Camargo acredita que o indivíduo recebe um estímulo na hora da refeição e, por isso, procura oferecer um momento de alegria e prazer.

Bom apetite!

 
Clique na imagem abaixo para fazer o download deste livro: 

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Fonte: A.C.Camargo Cancer Center

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Internet com Responsa +60”: esse guia foi feito pra você!

O guia traz recomendações sobre como usar a internet com responsabilidade e segurança e pode ser baixado no seu computador gratuitamente.

O vídeo abaixo, apresentado por Kelli Angelini, do NIC.br, mostra as principais recomendações do guia “Internet com Responsa +60”.


"Será que eu posso revelar as minhas senhas de internet para meus amigos? Se eu ofender alguém no Facebook ou no WhatsApp sofrerei alguma consequência? E se alguém me ofendeu ou se passou por mim nas redes sociais, a quem posso recorrer?”


CLIQUE AQUI e Baixe (Faça o Download) agora do Guia Internet com responsa +60

Estas são perguntas que muitos jovens – e, hoje em dia, milhares de pessoas com mais de 60 anos – se fazem todos os dias. Isso porque a “moçada” com mais de 60 já soma mais de 25 milhões pessoas, e 66% desse grupo usa a internet. Pesquisa do instituto Nielsen IBOPE aponta que o tempo de uso da internet entre os idosos brasileiros é 74,4% maior que entre os jovens.

Internet com responsa +60

Preocupados com essa nova realidade, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), em parceria com o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br (NIC.br) e SaferNet Brasil, lançaram no último dia 18 de setembro um guia que aborda os cuidados e responsabilidades no uso da internet que as pessoas com mais idade devem ter em evento que contou com a participação do Portal Terceira Idade.

O guia “Internet com Responsa +60”, que responde a todas as perguntas acima e traz dezenas de recomendações sobre como usar a internet com segurança, pode ser baixado no seu computador gratuitamente clicando na figura abaixo. Se desejar, você pode imprimir o guia em sua impressora para consultas futuras.

O vídeo acima, apresentado por Kelli Angelini, do NIC.br, mostra as principais recomendações do guia “Internet com Responsa +60”.

Internet: use com moderação!



Fonte: Portal da Terceira Idade

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Crescimento da população de idosos abre debate sobre moradias do futuro

SÃO PAULO - A humanidade vem superando obstáculos e evoluiu para uma vida mais saudável e longeva. Esse aumento da expectativa de vida está forçando a quebra de paradigmas. O primeiro deles, pilar para a construção dessa sociedade mais inclusiva, é o de moradia. Os idosos do mundo todo querem independência da família para tomar a decisão de morarem sozinhos ou em grupos.  

Independência. Antonio e Anna, 91 anos, gostam de manter a autonomia no
condomínio onde moram Foto: Daniel Teixeira/Estadão
As implicações sociais, estruturais e econômicas de uma sociedade mais sênior pautaram a primeira edição do Fórum de Moradia para Longevidade, evento organizado pelo Estado em parceria com o Sindicato da Habitação (Secovi) e a Aging Free Fair, feira sobre o mercado para a terceira idade.  

Todos os gargalos e possíveis soluções para a criação de modelos de moradias que atendam as necessidades do idoso foram largamente discutidos por especialistas e profissionais, da esfera público e privada, num encontro que reuniu centenas de pessoas em São Paulo. 

"O País precisa de uma política nacional de habitação para idosos. Não podemos ignorar que a população acima dos 60 anos está crescendo."
~
Ricardo Coutinho, governador da Paraíba
O Brasil não escapa desse cenário. A população madura do País representava 22,3 milhões de pessoas quando a última pesquisa IBGE sobre o tema foi publicada, em 2011. As projeções e estatísticas endossam a necessidade ampliar as discussões , os debates e as ações relativas a inclusão dos futuros idosos em um planeta cada vez mais populoso, sem tempo e tecnológico. 
"Tem namoro, tem fofoca, tem senhoras competindo para saber quem está mais elegante, mas isso é vida, é melhor do que ficar em casa com a cuidadora."
~ Ricardo Soares, da Brazil Senior Living
Nos anos 70, as 10 maiores cidades do mundo somavam 114 milhões de pessoas. Em 2025, abrigarão 234 milhões. Até lá, segundo um estudo da consultoria McKinsey, mais de 130 centros urbanos vão se tornar megacidades (aquelas com mais de 10 milhões de habitantes). O envelhecimento da população e a expansão das megalópoles está multiplicando os problemas da sociedade. Por outro lado, esse contingente sênior, concentrado em grande maioria em centros urbanos, tem muito a contribuir.

Os habitantes também parecem ser uma fonte de ideias inovadoras para melhorar a qualidade de vida. A paisagem urbana, assim como a forma que a sociedade lida com a velhice, tende a mudar. Alternativas sustentáveise inclusivas, já são realidade, inclusive no Brasil.
"Quem não tiver estratégia para o seu envelhecimento vai fazer parte da estratégia de alguém."
~ Sérgio Mühlen, professor da Universidade de Campinas e membro da Associação da Vila Conviver

Fonte: Estadão

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Longevidade Exige Planejamento Antes e Depois da Aposentadoria

Segundo o presidente da BrasilPrev, saída é ter mais disciplina, guardar mais dinheiro e começar o mais cedo possível.

A maior longevidade dos brasileiros vai exigir maior economia para arcar com gastos maiores, ao mesmo tempo em que os juros mais baixos vão reduzir os ganhos das aplicações, tornando mais difícil acumular os recursos necessários para a velhice.

O alerta é do presidente da BrasilPrev, Paulo Valle, durante o Congresso da Planejar, Associação Brasileira de Planejadores Financeiros. A saída será ter mais disciplina, guardar mais dinheiro e começar o mais cedo possível, alerta.



Segundo Valle, que também participa da Federação Nacional de Previdência e Vida (Fenaprevi), é preciso fazer um bom planejamento dos gastos ao longo da vida, levando em conta também que os hábitos de consumo mudam com o passar dos anos.

“Antigamente se consumia café em grão, depois moído, e hoje compramos cápsulas de café que custam R$ 2,00, para tomar em casa”, cita. Isso tudo tem de entrar no planejamento futuro e nas economias.

Além disso, há o aumento dos gastos com saúde com o avanço da idade. “Cerca de 80% dos gastos com saúde ocorrer nos dois últimos anos de vida”, afirma Luciano Snel, presidente da Icatu Seguros. “Por isso é preciso ter algum seguro-catástrofe saúde na velhice”.

O setor de previdência privada tem algumas sugestões para compensar esse aumento da longevidade. A principal é estimular as pessoas a guardar dinheiro mais cedo, com mais disciplina, o que passa por investimento maciço em educação financeira e na melhora dos produtos de previdência privada. “Nosso setor de previdência privada ainda é muito jovem, ainda pequeno, mas já tem de se modernizar, ganhar escala”, diz Vale.

“O desafio é que, assim como as pessoas fazem um check-up anual para verificar a saúde, façam também um check-up anual financeiro, que funcione como um gatilho para reorganizar as despesas e as economias para o futuro”, acrescenta Snel.

Um dos “empurrõezinhos” para essa preocupação com a aposentadoria, além da educação financeira, é a própria discussão da reforma da Previdência Social pública, acrescenta Snel.

“A reforma da Previdência é um fator que despertou muito a atenção para a questão da necessidade de a pessoa guardar dinheiro para a aposentadoria”, afirma o empresário.

 

Melhorias nas regras dos planos de previdência

Entre as melhoras estariam mudanças na legislação dos planos corporativos, que hoje não permitem a pequenas empresas abaterem as contribuições feitas para os funcionários em planos de previdência do imposto a pagar.

“Quem paga o Simples ou por lucro presumido não tem vantagem em contribuir para o funcionário, e deixamos um enorme número de trabalhadores sem essa poupança”, diz Valle. A estimativa é que 41% dos trabalhadores sejam funcionários dessas pequenas e micro empresas.

Outra medida seria dar incentivos maiores para planos individuais, cujos incentivos, como abatimento do imposto e alíquotas menores poderiam ser ampliados. Há propostas até de zerar o imposto nas aplicações superiores a 20 anos. “Além disso, é preciso criar incentivos para os autônomos, que não têm o benefício de abater as contribuições do imposto de renda como os assalariados”, diz.

Valle diz que o setor deve incentivar cada vez mais estratégias comportamentais para estimular a adesão a planos de previdência. É o caso da adesão automática.

“Em vez de o funcionário fazer a opção de aderir ao plano, a empresa já o inscreve e, se ele não quiser, tem de se manifestar para sair”, diz. Essa estratégia vence uma barreira psicológica da inércia das pessoas de começarem a poupar com compromisso de longo prazo. “Na Inglaterra, essa medida simples fez a adesão aos planos de previdência crescer de 2012 a 2016 de 47% para 64% e, na Nova Zelândia, de 17% para 71%”, diz.

Além da adesão automática, Valle sugere a varredura automática, que prevê que se o empregado sair do plano de previdência, após três anos, ele é novamente inscrito automaticamente.

“Há ainda outras ferramentas que podem incentivar a pessoa a guardar mais, como a escalação automática, que vai aumentando a contribuição do plano à medida que a idade e a renda avançam”, diz.

 

Custo ainda elevado da previdência privada

O custo dos planos de previdência no Brasil ainda é alto, afirma Celso Rosa, CFP, planejador financeiro da AXA Advisors nos Estados Unidos, especialista em aposentadoria e patrimônio imobiliário.

“O Brasil precisa melhorar muito o custo de carregamento, que é bem mais alto que o americano e obriga o investidor a guardar mais”, explica. Segundo ele, parte desse custo vem do tamanho do mercado, ainda pequeno, e da carga tributária, que é mais alta no Brasil.

“É difícil termos produtos semelhantes aos americanos aqui, mas essa é uma realidade que temos também em outros países, como na Europa”, diz. Ele alerta que, com a longevidade, outros problemas precisam ser levados em conta, como a perda de capacidade cognitiva das pessoas. “Há casos de parentes e até profissionais que se aproveitam da senilidade dos idosos para tirar proveito financeiro delas”, diz.

 

Previ-Saúde volta a ser discutido com o governo

Está em discussão com o governo também o projeto de criar um plano de previdência vinculado à despesas médicas. “Retomamos o assunto com o Executivo de criar um Previ-Saúde, que permitira abater as contribuições e depois o resgate do dinheiro para pagamento de despesas médicas seria isento de imposto sobre o rendimento”, afirma Paulo Valle.

Poderiam ser criados PGBLs e VGBLs com essas características que, segundo Valle, que já foi secretário do Tesouro Nacional, teriam pouco impacto fiscal.

“Hoje os gastos de saúde já são dedutíveis, não haveria grande perda e isso permitiria a criação de uma poupança de longo prazo vinculada que será muito significativa no futuro, com oaumento dos gastos médicos”, explica.

 

Risco de sobrevivência

Um dos desafios do planejamento financeiro é o chamado risco de sobrevivência, ou seja, o risco de o dinheiro guardado para a aposentadoria acabar antes de a pessoa morrer. Esse risco existe em qualquer lugar do mundo, e não há uma fórmula exata para evita-lo. A crise do subprime de 2008, que devastou as bolsas americanas e reduziu a pó as economias de muitos americanos, é um exemplo desse risco.

“É impossível prever o que vai acontecer daqui 30 anos, mas podemos dizer que a disciplina de guardar é mais importante que qualquer conselho de estratégia que se possa dar”, afirma Valter Police Junior, planejador CFP. “Isso reforça nosso papel de educador dos consutores”, diz.

A disciplina é o principal ponto levantado pelos americanos que conseguiram passar pela crise de 2008, diz Luciano Snel, presidente da Icatu Seguros.

“Questionados sobre o segredo de conseguir manter as economias, eles não falaram de estratégias de investimento ou mercados, mas de disciplina para guardar”, diz. Outro ponto é a visão desses aposentados americanos sobre sua própria situação. “Eles veem essas quedas dos valores das ações não como perdas, mas uma transferência de renda da geração atual para a próxima, que poderá comprar os papéis mais barato”, afirma.

 

Investimentos pós-aposentadoria

Snel chama a atenção também para o fato de que, com a longevidade, as pessoas precisam ter estratégias para investir o dinheiro depois da aposentadoria.

“Se uma pessoa se aposenta com 65 anos e vai viver até 90 anos, ela precisará aplicar esse dinheiro por 20, 25 anos, então temos um horizonte de longo prazo que permite uma boa diversificação”, diz. Pode-se por exemplo pensar em aplicações mais agressivas, de maior risco, como ações, para parte do dinheiro, com um horizonte de 20 anos.

 

Renda vitalícia, parte fundamental

Outro ponto importante é a renda vitalícia, que tem de fazer parte de qualquer plano de aposentadoria, afirma Valle. “Hoje pouca gente opta por transformar o plano de previdência em renda porque tem medo de morrer amanhã e deixar o dinheiro para o banco”, diz. “Ela tem um papel importante, não para todo o dinheiro, mas é uma parte fundamental do planejamento”, explica.

Uma alternativa é que uma parte dos recursos seja transformada em renda vitalícia e a outra parte seja resgatada aos poucos pelo investidor. “O ideal é ter um leque de opções, um pouco de renda vitalícia, um pouco de resgates”, diz, lembrando que as mudanças aprovadas recentemente pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) permitem usar mais de uma forma de conversão dos planos de previdência privada no vencimento, começando com resgate e depois permitindo converter o valor em renda vitalícia. Nos Estados Unidos, há hoje US$ 2 trilhões investidos em renda vitalícia, afirma Carlos Rosa, da AXA.

 

Renda vitalícia com desconto

Já Snel diz que uma boa estratégia seria comprar a renda vitalícia logo na aposentadoria, aos 65 anos, para ser usada mais adiante. “Se a pessoa pensa que pode viver até os 90, compra a renda vitalícia aos 65 mas válida só a partir dos 80”, explica.

“Como nessas condições há uma chance de 50% de a pessoa não chegar aos 90, a seguradora cobrará um valor menor, até 15% mais barato que se a pessoa comprasse a renda vitalícia aos 80, e com isso o investidor paga mais barato”, diz. Outro conselho de Snel é que a pessoa faça um seguro de vida como planejamento fiscal e para garantir a tranquilidade da família.

“O seguro de vida não entra no inventário, é liberado imediatamente e pode ser usado pela família para se manter ou para pagar as custas dos processos, que podem levar anos até a liberação do espólio”, diz.

 

Consultoria tem de melhorar

Diante de todas essas alternativas, porém, é preciso que o setor de previdência privada tenha uma boa evolução também na parte de consultoria ao investidor, diz Paulo Valle.

“Temos maneiras diferentes de montar essas estratégias, com mais renda vitalícia ou mais renda diferida, por isso é preciso ter uma boa consultoria que ajude o investidor não apenas a escolher um plano de previdência, mas a organizar sua vida, e isso inclui bastante educação financeira”, diz. “Hoje isso ainda precisa melhorar muito nessa parte de consultoria”, admite.

Ele lembra que a educação financeira é fundamental pois, diferentemente de outros setores, a previdência privada precisa fazer o cliente atingir seus objetivos. “Criamos um relacionamento que pode durar 40, 50 anos e temos esse compromisso com investidor de ele atingir os objetivos”, diz.

Este conteúdo foi originalmente publicado na Arena do Pavini.