sexta-feira, 21 de junho de 2019

5 dicas para você comprar um Andador Adulto ou Ortopédico




O andador adulto ou andador ortopédico é um equipamento utilizado por pessoas com comprometimento de marcha (andar), auxiliando essa condição em casos de dificuldade de equilíbrio, força, disfunção ou em quadros pós cirúrgicos que envolvam os membros inferiores. Porém, algumas dicas podem ser bem úteis para você aproveite ao máximo essa ajuda:

1) REGULAGEM DE ALTURA: Antes da compra, verifique se o andador possui sistema de regulagem de altura. Pessoas tem tamanhos diferentes, e ninguém quer ficar andando "torto" por ai nem em má postura. Geralmente os andadores ortopédicos possuem sistema de regulagem de altura por pinos ou rosca e a média da regulagem é para pessoas de 1,5 a 2 metros. 

2) MODELO IDEAL: Existem vários modelos de andadores ortopédicos,mas os mais utilizados são os com 4 "pernas". Também os com rodas anteriores podem auxiliar quem tenha dificuldade em levantar ou articular o andador, mas é preciso ter atenção quanto a dificuldade da pessoa frear esse andador. Outra situação a ser escolhida é quanto a ser fixo ou articulado. O modelo fixo não se move, o modelo articulado "acompanha o passo da pessoa", basta elevar um pouco um lado e movimentá-lo para frente. Outra classificação é entre fixos e com sistema de fechamento. Escolha sempre os "que fecham" para que você possa transportá-los ocupando o mínimo de espaço.

3) RESISTÊNCIA E CARGA: A carga é outro fator importante. A média de resistência de carga de um andador ortopédico é de 100 a 130 kg. No caso da pessoa possuir peso acima dessas cargas, pode necessitar, apesar de raros, modelos especialmente fabricados para quem tenha um peso superior. 

4)  PONTEIRAS: Andadores possuem ponteiras nas extremidades distais dos seus "pés". É importante saber onde adquirir as ponteiras para reposições futuras.

5) INDICAÇÃO PROFISSIONAL: É sempre muito importante a orientação de um profissional da saúde (fisioterapeuta, médico, outros), que possam indicar o melhor modelo para o seu caso. 

Fonte:Blog da Magazine Médica

terça-feira, 4 de junho de 2019

Incontinência urinária em idosos é comum, mas não normal

Embora possa acontecer em qualquer fase da vida, a incontinência urinária é mais comum na terceira idade. O problema, que causa vazamentos acidentais de urina, afeta de 30% a 60% das pessoas com mais de 60 anos. Apesar de trazer grandes prejuízos para a qualidade de vida, a incontinência urinária em idosos é, na maioria das vezes, sofrida em silêncio – seja pela vergonha de falar do assunto ou pela crença equivocada de que essa é uma parte normal do envelhecimento e nada pode ser feito.

Mas, na maioria dos casos pode, sim, ser tratada. Por isso, se o problema está acontecendo com você, não deixe de procurar ajuda médica. O receio de não conseguir chegar ao banheiro a tempo e passar por situações embaraçosas pode impedi-lo de desfrutar de atividades comuns, como encontrar os amigos para bater papo e caminhar no parque. Não é à toa que isolamento social, sentimentos de baixa autoestima, ansiedade e depressão estão entre as consequências da incontinência urinária em idosos.

Causas da incontinência urinária em idosos

A incontinência urinária em idosos pode ter uma série de causas. Mas não há dúvidas de que as mudanças no corpo que acontecem com a idade favorecem o problema. Por exemplo:
  • Enfraquecimento dos músculos da bexiga;
  • Menor capacidade da bexiga, o que aumenta a frequência do xixi;
  • Diminuição da visão e da capacidade de se movimentar rapidamente, que dificultam a ida ao banheiro a tempo;
  • Enfraquecimento dos músculos pélvicos, no caso das mulheres;
  • Aumento da próstata nos homens.
Além disso, alguns medicamentos e determinadas doenças também podem contribuir para a incontinência urinária em idosos.


Tipos de incontinência urinária

Existem diferentes tipos de incontinência urinária, tais como:

Incontinência urinária de esforço – ocorre quando a urina escapa durante atividades que pressionam a bexiga, por exemplo: tossir, espirrar, rir ou levantar objetos pesados. É o tipo mais frequente em mulheres.

Incontinência urinária de urgência – também chamada de bexiga hiperativa, provoca um desejo súbito e intenso de urinar, a ponto de não dar tempo de chegar ao banheiro. Pode estar associada a um distúrbio neurológico ou diabetes.

Incontinência urinária por transbordamento – ocorre quando você não consegue esvaziar a bexiga e, por isso, a urina transborda em pequenas quantidades. Mais frequente em homens, já que o aumento da próstata pode levar à dificuldade de esvaziar a bexiga.

Incontinência urinária funcional – atinge muitas pessoas mais velhas que têm controle normal da bexiga, mas uma limitação física ou mental as impede de chegar a tempo ao banheiro. Por exemplo, se você tiver artrite severa, talvez não seja capaz de desabotoar as calças com rapidez suficiente.

Incontinência urinária mista – quando você tem mais de um tipo de incontinência urinária.

Tratamento para a incontinência urinária em idosos

A escolha do tratamento para a incontinência urinária deve ser discutida com o médico, que avaliará seu caso particular. Embora o profissional possa indicar medicamentos e até procedimentos cirúrgicos, as primeiras opções de tratamento para a incontinência urinária em idosos geralmente são mudanças simples no estilo de vida e intervenções comportamentais, tais como:

Exercícios para músculos pélvicos – também conhecidos como exercícios Kegel, têm como objetivo fortalecer os músculos que você usa para segurar o xixi, fazendo com que tenha mais controle da bexiga.

Banheiro programado – para tentar reduzir os episódios de incontinência urinária, você pode adotar a estratégia de urinar em intervalos regulares, por exemplo, a cada hora. Aos poucos, você pode prolongar o tempo entre as idas ao banheiro.

Restrições na dieta – alimentos e bebidas diuréticos que estimulam a bexiga podem ser reduzidos ou eliminados da sua dieta. Eles incluem: chá preto, chá verde, café, álcool, frutas cítricas e alimentos picantes.

FONTE: Grupo NotreDame Intermédica