segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Programa Universidade Aberta à Terceira Idade - USP

O Programa Universidade Aberta à Terceira Idade oferece disciplinas regulares dos cursos de graduação da USP e atividades esportivas e físicas para pessoas com mais de 60 anos. É um Programa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária.



São oferecidos em todos os campi da USP – São Paulo, Bauru, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e São Carlos – sendo divulgado semestralmente, pela internet e pelo catálogo impresso distribuído em vários locais, como o Centro de Visitantes da USP (próximo à portaria 1 da Cidade Universitária em São Paulo).

Para participar observe as seguintes instruções:

  1. Escolha as disciplinas que deseja cursar e também as atividades complementares (palestras, cursos, excursões, semanas culturais, caminhadas etc.).
  2. Depois de escolher siga as informações de data, horário e local de inscrição nas Unidades da USP que oferecem as disciplinas e atividades.
Disciplinas Regulares

Período de inscrições: No início de cada semestre, por volta de Fevereiro e Agosto (ou enquanto houver vaga) nas Unidades indicadas no catálogo e na página do Programa.
As disciplinas regulares seguem o Calendário de Graduação, com início em agosto e término em dezembro. Ao lado de cada disciplina oferecida está, entre parênteses, o número de vagas. Quando não houver esse número, a informação será dada no local da inscrição. Se a disciplina exigir algum pré-requisito, você o lerá logo adiante do número de vagas.
 
Atividades Complementares

Cada Unidade define seu calendário de inscrições, portanto é imprescindível observar as informações de cada atividade.

Em caso de dúvida, entre em contato com a Unidade que oferece a atividade de seu interesse e, se for necessário, com a Coordenação do Programa pelos telefones abaixo:

Programa Universidade Aberta à Terceira Idade



Telefone:(0xx11) 3091-9183


Oferecido por:
Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária - PRCEU

Endereço:Rua do Anfiteatro, 181 - Conjunto das Colmeias - Favo 3 - Cidade Universitária SP CEP 05508-060

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Veja as personalidades que fazem o Brasil ENVELHECER MELHOR

Pesquisa elenca quem estimula brasileiro a melhorar a qualidade de vida, e porquê.

 

Com 88 anos e em cena na novela O Outro Lado do Paraíso, a atriz é uma das brasileira que melhor envelhecem. Foi citada por 76% dos entrevistados.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Fernanda Montenegro, Marta Silva, Bill Gates e William Bonner são algumas das personalidades que estimulam o brasileiro a viver melhor, segundo a pesquisa “Como os brasileiros encaram o envelhecimento - versão 2017”, realizada pelo Instituto Qualibest.

De forma geral, os entrevistados apontaram que a trajetória de pessoas como Marta Silva, jogadora de futebol, representam uma perspectiva de futuro e evolução da sociedade: a atacante desfez estereótipos e foi indicada a melhor jogadora de futebol do mundo.

Veja quem são as personalidades que estimulam as pessoas a viverem melhor, e entenda o porquê. Você também pensaria assim?

A população idosa - pessoas com 60 anos ou mais - tem crescido em ritmo acelerado no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o número de idosos subiu de 4,7% para 8,5% entre 1960 e 2000. O Censo de 2010, o último realizado, identificou que a população já era de 10,8% de idosos, o equivalente a 20,5 milhões de brasileiros. Em 2030, estima a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil terá 32 milhões no Brasil.

Nesse cenário, a campanha "Envelhecer Sem Vergonha", da qual a pesquisa aqui descrita faz parte, propõe que a sociedade repense o que é ser envelhecer. O diretor médico da Pfizer, empresa do setor de saúde, afirma que as discussões sobre envelhecimento estão cada vez mais prioritárias. “Há contradições importantes entre o que o brasileiro almeja e o que faz para garantir um cenário positivo. É essencial convocar todas as gerações para um debate aprofundado sobre o tema”.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

O impacto da alimentação na terceira idade

Uma alimentação de qualidade deve ser mantida ao longo da vida e também na terceira idade para evitar problemas como sarcopenia e deficiência nutricional.
Para garantir um envelhecimento bem-sucedido, as escolhas devem começar durante toda a vida, pois assim não resumiremos nossa passagem em ver o tempo passar. Com certeza, quando jovem, você ouviu conselhos como “evite bebidas alcoólicas”, “pratique atividade física”, “faça um check up”, “não fume”. Todos esses conselhos não eram à toa.
Com o aumento no ritmo de envelhecimento da população brasileira, torna-se fundamental planejar e desenvolver ações de saúde que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos idosos brasileiros. Dentre essas ações, estão as medidas relacionadas a uma alimentação saudável, que devem fazer parte das orientações trabalhadas pelos profissionais de saúde à pessoa idosa e sua família.


É importante estar atento ao contexto das mudanças que ocorrem no corpo com o avanço da idade e no ambiente em que os idosos vivem, seja ele doméstico ou institucional. Essas alterações podem ter implicações no processo de compra, preparo, consumo e aproveitamento dos alimentos pelo organismo desse grupo de pessoas.

As mudanças que ocorrem no corpo estão relacionadas a alterações na função hormonal, no metabolismo energético, o que afeta a necessidade de nutrientes e na perda de massa muscular (sarcopenia) e força, levando a problemas de equilíbrio, queda e fraturas. A sarcopenia atinge 40% da população acima de 65 anos e 60% dos indivíduos com mais de 80 anos.


Estratégias para reduzir essas alterações
 
Algumas estratégias como a prática de exercícios físicos, abordagem nutricional e, quando necessária, suplementação, podem diminuir os efeitos da perda muscular. A utilização da suplementação de vitamina D e ômega-3, vem se destacando e mostrando benefícios para a saúde do idoso. Outro ponto dito é a alimentação. Nessa fase, os idosos têm maior resistência em consumir proteínas, que auxiliaria na construção muscular.

O comprometimento progressivo do olfato e paladar, levam os idosos a se desinteressar por doces e salgados. A produção de saliva também é reduzida e aparecem as dificuldades no processo de mastigação e deglutição, que causam impacto significativo na quantidade e qualidade da ingestão do alimento. Além disso, a presença de doenças crônicas pode levar a restrições dietéticas, que associadas ao uso de diversos medicamentos, reduzem o apetite ou interferem na absorção de vitaminas e minerais.


Deficiência de nutrientes
 
Segundo dados do Inquérito Nacional de Alimentação como parte da POF, em 2008-2009, há uma prevalência de ingestão inadequada de nutrientes na população idosa. Os resultados mostraram prevalências de inadequação das vitaminas E, D, A, piridoxina e dos minerais cálcio e magnésio em ambos os gêneros.

A deficiência de zinco, por exemplo, prejudica o sistema imunológico e facilita o aparecimento de infecções. A perda de paladar também é um sintoma da deficiência, o que dificulta ainda mais a ingestão de alimentos fonte de zinco. De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, uma alimentação saudável deve ser acessível do ponto de vista físico e financeiro, variada, referenciada pela cultura alimentar, harmônica em quantidade e qualidade, naturalmente colorida e segura sanitariamente.


Fonte: Veja