Aos 60 anos, muita gente que deu duro na vida já se aposentou e está curtindo o dia-a-dia longe da correria dos negócios. Apesar disso, todo mundo conhece alguém que já passou desta idade e não está nada feliz com o marasmo que muitas vezes ronda a aposentadoria.
Quando isso acontece, algumas pessoas buscam a reinserção no mercado de trabalho sem muito sucesso. Na área da comunicação as coisas podem parecer ainda mais difíceis, já que muitas empresas valorizam mais os novos profissionais do que aqueles que possuem mais experiência.Uma exceção parece ser a DMV Comunicação, uma agência de publicidade especializada em shoppings centers, que acaba de lançar uma vaga de Estagiário Sênior para quem tiver disponibilidade de compartilhar sua experiência de vida com a empresa. Abaixo você confere a chamada para o posto, que foi divulgado há 2 dias através do LinkedIn.
E aí, conhece alguém que tenha tudo a ver com o cargo?
Enquanto os jovens batalham para desenvolver habilidades e adquirir conhecimento para fazer a diferença no seletivo mercado de trabalho, os aposentados aproveitam sua experiência para continuar na ativa.
Eles continuam no batente, porém não são assalariados, não estão preocupados com direitos trabalhistas. A maioria aproveita para ficar longe do cartão de ponto, o que ainda favorece as empresas, que têm à disposição mão de obra tarimbada por custo menor. E muitos ainda se tornam microempresários para tocar negócios de prestação de serviços.
De 14 milhões de aposentados com mais 60 anos, 25% continuavam trabalhando em 2013, 5% a mais do que em 2009. Os dados são do Instituto Somatório, que também aponta 70% dos ativos atuando como autônomos. Assim, aqueles que já deram baixa na carteira colaboram para o índice da população ativa do País.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado a faixa etária que mais cresceu na População Economicamente Ativa (PEA) foi a dos seniores com mais de 50 anos.
E um dado interessante: na classe A, um terço dos aposentados são ativos e nas camadas B, C e D, a participação fica em 30%, 25% e 15%, respectivamente. Ou seja, a pesquisa mostra que muitos não são movidos a continuar profissionalmente ativos devido a problemas financeiros.
Mas a maioria dos aposentados responde por mais da metade da renda familiar. Uma participação que aumenta de acordo com o estrato social. Enquanto na classe A eles respondem por 55% da renda, na classe D o índice chega a 88%.
Enfim, independente da motivação, aqueles que no século passado costumavam se entregar aos cuidados da casa, de filhos e netos, agora, aproveitam o aquecimento do mercado de trabalho para dar continuidade ao que sempre fizeram: trabalhar.
Fonte: http://www.senhorasesenhores.com
Fonte: http://www.hypeness.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário