segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Em 2060, o Brasil terá 173 pessoas com mais de 65 anos para cada 100 crianças de até 14 anos.

Os dados fazem parte do estudo ‘Projeção de População’ do IBGE, divulgado no último dia 25 de julho. O estudo indica, também, que as mulheres continuarão vivendo mais do que os homens.partir de 2039, o Brasil terá, em média, mais pessoas com 65 anos ou mais do que crianças de até 14 anos. Os dados fazem parte do estudo ‘Projeção de População’ do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado no último dia 25 de julho.




Inversão

Hoje, segundo o estudo, o Brasil tem 43,2 pessoas com 65 anos ou mais para cada cem crianças de até 14 anos. Daqui a 21 anos, em 2040, no panorama nacional, teríamos mais de 100, ou seja, um idoso para cada criança brasileira, chegando a 173 para cada 100 crianças ao fim de 2060.

O primeiro estado a atingir essa inversão será o Rio Grande do Sul, 101 idosos para cada cem crianças de até 14 anos já em 2029. Rio de Janeiro e Minas Gerais devem atingir o mesmo patamar em 2033 e, sete anos depois, ficariam com os índices de 126,7 e 130,2, respectivamente.

Os demais estados só alcançariam a marca após 2040. Na projeção feita para 2060, segundo o IBGE, apenas Amazonas e Roraima ainda terão mais crianças de até 14 anos do que idosos.

Em 2047, a população total diminui

O país tem, hoje, 208.494.900 milhões de habitantes, número que deve crescer até 2047, quando deverá chegar a 233,2 milhões de pessoas.

De acordo com o estudo, em 2060, a população começará a cair de forma gradual, até os 228,3 milhões. Daqui a 42 anos, um quarto dos brasileiros (25,5%) deverá ter mais de 65 anos – atualmente, os idosos representam pouco mais de 9% da população.

Em 2060, o país teria 67,2% de cidadãos considerados dependentes (acima dos 65 ou abaixo dos 15 anos) para cada cem pessoas em idade de trabalhar. A razão de dependência hoje é de 44%.

Mulheres continuarão vivendo mais do que os homens

Enquanto no país a expectativa de vida atual é de 76,2 anos na média entre homens e mulheres e poderá chegar a 81 anos em 2060, Santa Catarina, que hoje tem a maior expectativa de vida ao nascer para ambos os sexos (79,7 anos), deverá manter a liderança, chegando aos 84,5 anos em 2060.

No outro extremo, o Maranhão (71,1 anos) tem a menor esperança de vida ao nascer em 2018, condição que deverá ser ocupada pelo Piauí em 2060 (77 anos).

O estudo indica que as mulheres continuarão vivendo mais do que os homens. O indicador feminino, atualmente em 79,8 anos, chegaria a 84,2 anos. Já para os homens, o número passaria de 72,7, em 2018, para 77,9, em 2060.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Terceira Idade ganha milhares de vagas gratuitas em cursos na USP

Além de oferecer 4,3 mil vagas em atividades regulares, o programa USP Aberta à Terceira Idade traz exposição fotográfica e recria jornal produzido por idosos.


A USP abre inscrições para as atividades do segundo semestre de 2018 do programa USP Aberta à Terceira Idade (UATI). Em sua 49ª edição, a iniciativa gratuita, realizada na capital e nos campi do interior, disponibiliza 4279 vagas, divididas entre disciplinas regulares, oferecidas nos cursos de graduação da USP, e atividades complementares, que englobam cursos, palestras, excursões, práticas esportivas e didático-culturais. Os interessados não precisam ter vínculo com a universidade e devem ter mais de 60 anos.

Propriedade Intelectual e Acesso à Informação, Biomecânica Aplicada, Comunicação Organizacional, Coaching de Bem Estar e Saúde, Jornalismo Esportivo, Arte da Crônica e do Conto, Circuitos Elétricos e Produção Audiovisual em Comunicação Digital estão entre os 340 cursos disponíveis, que são ministrados nos campi da USP em Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, São Carlos e São Paulo. Algumas disciplinas exigem pré-requisito, mas para a maioria nada é exigido.

Atividades esportivas exclusivas para idosos também têm vagas em programas como Dança Circular, Ginástica Adaptada, Musculação, Pilates e Treinamento Funcional.  Além disso serão oferecidas atividades culturais com especialistas de diversas áreas, como Empreendedorismo e Franquias, Práticas com Tablets e Celulares, Artesanato, Atividades práticas de Conservação e Restauração no Museu Paulista e aulas de viola, violão, piano, guitarra, canto e teoria musical.

Ao mesmo tempo em que disponibiliza vagas aos idosos e proporciona um intercâmbio geracional com os alunos da USP, o programa se posiciona como um polo de discussão sobre o tema do envelhecimento, com atividades e parcerias que vão além das disciplinas abertas especificamente a esse público.

“Esperamos neste semestre expandir ainda mais a nossa inserção na comunidade. E para isso além dos cursos que já fazem parte da programação da USP Aberta à Terceira Idade, faremos atividades culturais na UNIBES, nas quais serão debatidos temas como ageismo (idadismo) - preconceito contra o idoso; violência contra o idoso; demência e cuidados;  e cidades amigas dos idosos.”, relata o médico Egídio Dórea, coordenador do programa.

Além da parceria com a UNIBES Cultural, a UATI firmou acordo com a rede de longevidade Lab 60+ com o intuito de trazer novas experiências para os participantes do programa. A cooperação prevê encontros onde os frequentadores de diferentes gerações poderão trocar ideias sobre novas propostas de trabalho e formação de network.

Este semestre a UATI retoma um antigo projeto desenvolvido pelos idosos durante quase uma década: o Jornal Reproposta. Criado em dezembro de 1997, durante a disciplina Aventura de Fazer Jornal, ministrada pelo professor Manuel Carlos Chaparro, o jornal bimestral com temas voltados para os público sênior foi realizado até julho de 2004 sob a supervisão do docente e posteriormente virou uma revista semestral orientada pela professora Cremilda Medina, ambos do Departamento de Jornalismo da ECA - USP.

Reproposta, que significa uma nova proposta para a vida após atingir a terceira idade, foi descontinuado há mais de uma década e, por sugestão de uma ex-aluna e participante do projeto, Dórea resolveu retomar a iniciativa no formato digital com previsão de lançamento em setembro de 2018.

“No último dia do calouro do idoso fui procurado por uma das antigas participantes da elaboração do jornal com um pedido para retomar o mesmo. Conversamos e conclui que foi e que será um meio muito importante para que os próprios idosos tragam aspectos que eles consideram importantes para eles. É uma forma de se expressarem e serem ouvidos. Montaremos uma equipe de coordenação e as edições serão publicadas a cada 2 meses”, relata o coordenador da UATI.

Além do jornal, a UATI irá realizar este semestre na sede da UNIBES Cultural uma exposição fotográfica produzida pelos alunos e ex-alunos com o tema Memória de São Paulo - Mesmo Espaço, Tempos Diversos. 

Criado pela professora Ecléa Bosi em 1994, o programa, que completou 24 anos de atividades ininterruptas, é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP.


USP Aberta à Terceira Idade

A relação completa de atividades está disponível no site prceu.usp.br/3idade  

Inscrições para disciplinas regulares | De 23 a 27 de julho de 2018 - Vagas limitadas disponíveis por ordem de chegada.

Inscrições para as atividades complementares | Cada unidade define seu calendário de inscrição, por­tanto, é imprescindível observar as informações de cada atividade na consulta ao site.

Todas as atividades são gratuitas e as inscrições são abertas para os interessados acima de 60 anos. 
Contato para dúvidas e informações: (11) 3091-9183, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h, ou pelo e-mail 3idade@usp.br.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Smartphone e Videogame entram na rotina dos residenciais para idosos

Casas têm aulas de computação e jogos virtuais, com objetivo de estimular raciocínio, coordenação motora e aproximar os mais velhos da família.

“Como vai você? Eu preciso saber da sua vida”, cantarola a professora aposentada Ronalda Caleiro, de 90 anos, enquanto assiste a um vídeo do cantor Roberto Carlos no YouTube. Perto dela está a pedagoga aposentada Ney Rennó, de 83 anos, que joga paciência no computador. As duas não se intimidam com telas e cliques: são alunas de uma oficina que ensina os mais velhos a usar smartphones, redes sociais e computadores – tendência cada vez mais presente nos residenciais para idosos. Videogames também entraram no cardápio de atividades desses locais, onde é possível morar ou passar o dia, sob cuidados de profissionais.  

Ronalda já participou de duas aulas desde que começou a viver, há um mês, no Residencial Santa Cruz, no Jardim Marajoara, zona sul paulista. E, embora nunca tenha gostado de tecnologia, está vendo o mundo virtual como uma alternativa para manter o contato com as pessoas que ama.  

“Estava acostumada a lidar com casa, limpar, passar. Meu filho me deu um celular, mas achei muito difícil”, diz Ronalda. Precisa de tempo para aprender. Só tenho meu filho e meu neto e quero falar (com eles).”

A dona de casa Maria Bersot, de 86 anos, achava que não queria aprender a usar aparelhos tecnológicos. Mudou de ideia. “Quem está fora disso, não está no mundo. Em duas aulas, aprendi a telefonar pelo celular. O celular é muito rápido e eu apertava com força. Quando apertava o número um, ele já aparecia três vezes. Agora, já sei tirar foto. Aprendi sozinha.”

Maria usa o aparelho para se comunicar com a filha, que mora em Santos, no litoral paulista, e diz que é incentivada por ela a fazer aulas de computação. “Eu pensava que a tecnologia fosse difícil, mas não é”, diz. 

A também dona de casa Maria Terezinha Ledo, de 86 anos, já tinha um pouco de conhecimento tecnológico, mas passou a interagir mais nas redes sociais após as aulas. “Tem coisas no Facebook que não sei muito. O resto vou enfrentando. Uso o WhatsApp todo dia e adoro foto.” O YouTube também caiu no gosto dela. “Escuto minhas músicas antigas: Orlando Silva, Nelson Gonçalves. Quase não vejo mais televisão”, conta. 

Novidade 

Gerente de Tecnologia da Informação do residencial, Alexandre Nadalutti explica que a oficina “Conectados” começou há cerca de dez meses para aproximar os idosos das tecnologias, mas sempre atendendo às suas demandas. “Essa aula ocorre uma vez por semana para que possam perder o medo e ver o que podem ganhar com o computador. Nossa abordagem é para ver o que gostam, como músicas, jogar cartas.”

Segundo ele, os benefícios vão além dos novos conhecimentos. “Estimulamos a coordenação motora, e um dos pontos mais legais é a interação com a família. Fazemos tour mostrando cidades com o Google Street View, eles conversam pelo Skype. As aulas ampliam os horizontes deles por meio da tecnologia”, diz. 

A saudade da casa onde morava em Ubatuba, no litoral norte paulista, acaba quando Ney está na frente do computador. “Vejo a minha casa. Fechada, com a cortina aberta. Gosto de ver minha casa, minha cidade. Eu me sinto muito perto de lá.”

A aposentada conta que ganhou três computadores do filho, mas nunca se interessou. Agora, quer dar uma chance ao equipamento. “Quero aprender a me comunicar com minha família. Meus netos mandam fotografias em campeonatos de surfe. O que tem 9 anos ganhou. Não sei mexer no celular, mas, de vez em quando, eu vejo.”

Para a dona de casa Nair Olivieri, de 91 anos, a melhor parte é ouvir músicas italianas. Na aula, até cantou vendo um show de Andrea Bocelli. “Esse nem é um dos shows mais bonitos. Tem uns que eu choro. Com a minha idade, tem de ser coisa que bate no coração.” 

Jogos

O videogame também está sendo usado em outros residenciais. Começou com testes no Recanto São Camilo, em Cotia, Grande São Paulo. E, no ano passado, passou a integrar a programação semanal. “Usamos um jogo de esportes, que tem futebol, tênis, boliche, escalada. Antigamente, utilizávamos os esportes convencionais e, agora, estamos com o Xbox. Trouxemos essa opção para que eles possam acompanhar as tecnologias”, diz a terapeuta ocupacional Juliana Firme, especialista em gerontologia.

Na atividade, são estimulados o raciocínio, a atenção, o equilíbrio, respeitando as limitações dos idosos. “Temos atividades manuais e buscamos na internet inspirações para que possam desenhar. Tem idosos que utilizam o celular e trazem o desejo de partilhar a rotina com os familiares”, conta.  



Unidades têm Wi-Fi e até jogo de boliche virtual 

Além do contato com smartphones durante as oficinais de tecnologia, os moradores dos residenciais para idosos usam aparelhos dados pelos parentes. Por isso, a rede interna de Wi-Fi se tornou uma necessidade. 

Dos 370 residentes nas seis unidades do Cora Residencial Sênior, pelo menos 30 usam algum tipo de tecnologia. As aulas de informática e de smartphone estão começando a atrair adeptos. O Cora tem atividades do tipo em suas seis unidades na capital, em bairros como Jardins e Higienópolis, na região central de São Paulo. 

“É uma forma de entretenimento. Eles buscam ver notícias, procuram receitas e mensagens, mas têm uma diferença em relação aos jovens, porque olham como algo que vai ajudar, não como alguma coisa que vai ter de usar o tempo todo”, explica Camilla Vilela, gerontóloga do residencial.

O videogame também foi incluído nas atividades e, há um ano, eles foram apresentados ao jogo de boliche virtual. “Nós usamos esse jogo porque foi uma atividade que fizeram de forma analógica. Eles relembram histórias e trazem conteúdo da vida deles. Quando começamos a atividade, não conseguiam entender como era possível o movimento do corpo ser reproduzido na televisão. Agora, estão bem animados”, afirma Camilla.

Na rede pública, também há oficinas do tipo para os mais velhos. O Centro de Referência do Idoso da zona norte, em Santana, vai abrir do dia 10 ao dia 24 inscrições para o curso gratuito de informática, que aborda o nível básico de computação e internet. O espaço também oferece aulas esporádicas de uso de smartphone. 

Benefícios

Professor associado do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Cícero Galli Coimbra explica que o benefício de novos aprendizados em qualquer etapa da vida já foi provado em estudos científicos. “Quando a pessoa está aberta a aprender coisas novas, mantém a produção de neurônios novos. Os idosos não devem se sentir inibidos”, destaca. 

De acordo com o especialista, a interação com outras pessoas também contribui para a longevidade. “Quanto mais interação social com familiares, amigos e conhecidos, mais preservação o idoso vai ter da capacidade cognitiva. Falar e ouvir a voz é uma maneira de escapar do isolamento”, diz. 


QUATRO PERGUNTAS PARA: Marina Vasconcellos, terapeuta de família da Unifesp

1. Qual a importância de idosos terem contato com tecnologias?
 Além de desenvolver o cérebro – porque estímulos diferentes ajudam a não desenvolver doenças degenerativas – há contato com a nova geração. Quem não tem família se aproxima do mundo, vê palestras e lugares. 

2. Essas atividades também são lúdicas. Isso faz diferença?
O lúdico é sempre bem-vindo em qualquer idade. Quando se aprende de modo divertido, aprende-se mais, porque o cérebro tem a memória afetiva. Se a pessoa não faz nada físico, é uma forma de se exercitar sem achar que está fazendo exercício. 

3. Alguns usam para ouvir músicas da juventude e ver locais do passado. Qual o efeito disso?
 Tudo que traz boas emoções é bom para a felicidade. Ajuda na memória, que deve ser estimulada para ser mantida. 

4. Como parentes podem ajudar com a tecnologia?
Buscar algo não tão difícil de aprender e um modo legal de ensinar – um jogo que se aproxime do mundo do idoso. E é importante saber que nem todos vão querer isso.

Fonte: Estadão

terça-feira, 3 de julho de 2018

Queda em idosos é uma das grandes preocupações do Ministério da Saúde

Um estudo divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde do Brasil, aponta que 30,1% dos idosos brasileiros têm alguma dificuldade para realizar atividades corriqueiras. Sendo o país com a quinta população idosa no mundo, a pasta se preocupa, principalmente, com as quedas de idosos, o bem-estar social e o psicológico. Este estudo faz parte do levantamento para assegurar que a Estratégia Nacional para o Envelhecimento Saudável, lançada pelo Governo Federal, funcione para orientar profissionais de saúde e gestores a aumentar a qualidade de vida destas pessoas. Em 2030, esta faixa etária deve representar cerca de 20% da população nacional.



O estudo aponta ainda que, dos 29,3 milhões de pessoas idosas, 17,3% têm muita dificuldade para se deslocar, arrumar a casa, cuidar de si mesmo, preparar alimentos, entre outros. Outros 6,8% têm extrema dificuldade para vestir-se ou mesmo alimentar-se sem a ajuda de alguém. 

Outros problemas relatados 

Algumas doenças também despertaram a atenção dos realizadores do estudo, dos ouvidos com idade entre 60 e 69 anos: 57,1% sofre de hipertensão, 63,5% com obesidade e ainda 25,1% com diabetes. A iniciativa do Governo Federal, com a implementação da Estratégia Nacional para o Envelhecimento Saudável é também a de implementar um atendimento multidimensional, sem tratar apenas da doença e sim cuidar da prevenção e melhor qualidade de vida.

O novo modelo, instalado pelas unidades do SUS (Sistema Único de Saúde) vai priorizar as avaliações funcionais e ainda os problemas psicossociais, além dos dados clínicos. 

Quedas em idosos afetam 30%, segundo IBGE 

Um outro estudo, apresentado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), aponta que problemas por quedas em idosos afetam 30% da população. Além dos cuidados normais, como a extinção de tapetes, pisos escorregadios e até a instalação de barras de proteção, o interesse do Ministério da Saúde é se preocupar com a prevenção destas quedas, para que esse número diminua.

Por isso, prestar atenção dobrada no ambiente que este idoso vive, bem como adotar iniciativas - como por exemplo: andadores, barras de apoio, suportes para o dormitório, banquetas e cadeiras para banho com alças laterais e etc...

Confira no site do Mundo Geriátrico, estes e outros produtos que auxiliam na prevenção de Quedas e Acidentes:

Link 1: https://www.mundogeriatrico.com.br/banhobanheiro/

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Pesquisa confirma: A terceira idade está mais jovem!

A pesquisa “A 3ª idade está mais jovem”, realizada pela Quorum Brasil, apresenta dados sobre o dia a dia dos idosos. O levantamento foi feito com 500 pessoas em São Paulo, de 60 a 80 anos, no mês de abril de 2018. Ressaltando a maneira como vive a terceira idade.


Os dados indicam que a maioria é independente na hora de fazer suas compras: 63% dos entrevistados responderam que fazem suas compras sozinhos. O supermercado foi o primeiro escolhido na pesquisa como o local para fazer as compras (93%), seguido por feiras, mercadinhos e sacolões. A Internet ficou em quinto lugar.

O levantamento também destaca que a maioria nesta faixa etária não consegue guardar dinheiro: 69%. Dos que conseguem guardar (31%), 33% disseram que fazem algum tipo de investimento e a poupança foi a mais escolhida.

O celular faz parte da rotina dos idosos: 72% declararam ter um smartphone e o usam para fazer e receber ligações; ler e enviar mensagens; tirar fotos; acessar e-mails; etc.

A pesquisa também traz dados sobre mobilidade. 30% disseram que gostam de andar a pé pela cidade (sem ser por atividade física) e a grande maioria acha que as calçadas estão longe do ideal: 78,6% dos entrevistados com 71 a 80 anos consideram as calçadas totalmente inadequadas.

Terceira idade utiliza transporte público

60% usam o transporte público para se locomover e 56% responderam que são pouco respeitados pelos motoristas de ônibus.

A pesquisa perguntou se os entrevistados se achavam idosos. Entre os de 60 a 65 anos, 68% responderam que não. O índice cai para 56% entre aqueles que têm de 66 a 70 anos e para 22% entre os que tem de 71 a 80 anos.

A atividade física está presente no dia a dia da maioria: 53% responderam que praticam exercícios e a caminhada foi a modalidade mais citada, seguida por academia/musculação, natação, corrida, futebol e ciclismo.

A leitura de pesquisas atuais como está só fazem confirmar essa crescente atuação direta das pessoas da terceira idade na sociedade de forma ampla.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Agência inova e lança vaga de estágio para idosos; experiência para o cargo: de vida

Aos 60 anos, muita gente que deu duro na vida já se aposentou e está curtindo o dia-a-dia longe da correria dos negócios. Apesar disso, todo mundo conhece alguém que já passou desta idade e não está nada feliz com o marasmo que muitas vezes ronda a aposentadoria.


Quando isso acontece, algumas pessoas buscam a reinserção no mercado de trabalho sem muito sucesso. Na área da comunicação as coisas podem parecer ainda mais difíceis, já que muitas empresas valorizam mais os novos profissionais do que aqueles que possuem mais experiência.

Uma exceção parece ser a DMV Comunicação, uma agência de publicidade especializada em shoppings centers, que acaba de lançar uma vaga de Estagiário Sênior para quem tiver disponibilidade de compartilhar sua experiência de vida com a empresa. Abaixo você confere a chamada para o posto, que foi divulgado há 2 dias através do LinkedIn.
E aí, conhece alguém que tenha tudo a ver com o cargo?

Enquanto os jovens batalham para desenvolver habilidades e adquirir conhecimento para fazer a diferença no seletivo mercado de trabalho, os aposentados aproveitam sua experiência para continuar na ativa.

Eles continuam no batente, porém não são assalariados, não estão preocupados com direitos trabalhistas. A maioria aproveita para ficar longe do cartão de ponto, o que ainda favorece as empresas, que têm à disposição mão de obra tarimbada por custo menor. E muitos ainda se tornam microempresários para tocar negócios de prestação de serviços.
De 14 milhões de aposentados com mais 60 anos, 25% continuavam trabalhando em 2013, 5% a mais do que em 2009. Os dados são do Instituto Somatório, que também aponta 70% dos ativos atuando como autônomos. Assim, aqueles que já deram baixa na carteira colaboram para o índice da população ativa do País.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  no ano passado a faixa etária que mais cresceu na População Economicamente Ativa (PEA) foi a dos seniores com mais de 50 anos.

E um dado interessante: na classe A, um terço dos aposentados são ativos e nas camadas B, C e D, a participação fica em 30%, 25% e 15%, respectivamente. Ou seja, a pesquisa mostra que muitos não são movidos a continuar profissionalmente ativos devido a problemas financeiros.

Mas a maioria dos aposentados responde por mais da metade da renda familiar. Uma participação que aumenta de acordo com o estrato social. Enquanto na classe A eles respondem por 55% da renda, na classe D o índice chega a 88%.

Enfim, independente da motivação, aqueles que no século passado costumavam se entregar aos cuidados da casa, de filhos e netos, agora, aproveitam o aquecimento do mercado de trabalho para dar continuidade ao que sempre fizeram: trabalhar.

Fonte: http://www.senhorasesenhores.com
Fonte: http://www.hypeness.com.br